quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Por que não misturar música, saudades, carinho e um grande abraço?

Meio de semana, dias corridos, horas que passam "voando", e por que não música e um texto fácil de ler pra deixar as coisas um pouquinho mais leves?
  • Rebellion - Arcade Fire;
  • Paradise - Coldplay;
  • Layla (unplugged) - Eric Clapton.

Entre as muitas coincidências que a vida nós trás, a última que me aconteceu foi incrível! Fui com a mãe e a Mena, em Novembro, tomar um café na Livraria Cultura. Enquanto esperava as duas que estavam presas em um engarrafamento monstro, achei um livro que o título me chamou a atenção. Li a contra-capa e vi que se tratava de uma grande aventura de um rapaz que aos 19 anos, num arroubo de romantismo fruto das suas inúmeras leituras, abandona o conforto da sua casa na Inglaterra pra servir cinco anos na Legião Estrangeira na Argélia. "É um sinal!", pensei. "O Fê, vez ou outra, fala da Legião". Peguei pra dar uma lida enquanto as duas não chegavam. O engarrafamento realmente era monstruoso e foi maravilhoso porque me peguei lendo 50 páginas num ritmo acelerado, ansiosa pra saber o que vinha pela frente, e rindo sozinha na cafeteria no meio da livraria. Comprei - quer dizer, implorei pra mãe comprar porque estava sem dinheiro no dia, admito! - e devorei o livro. Apaixonei-me pelo Simon, pela sua história... e me apaixonei ainda mais pelas coincidências da vida. Um início de noite com trânsito congestionado me levou a um livro em que eu só sabia que se tratava de um bando de homens queimados pelo Sol e que tinham um "contrato de cinco anos com a França". Coincidência maior é a lição de vida que o livro ensina. O maduro Simon, cinquenta anos depois, faz um epílogo grandioso em sabedoria. Não teve um dia, naqueles cinco anos já distantes, que não marcaram seu caráter. Até os dias sem perspectiva de quebrar pedras e construir estradas. Bem, falei tudo isso pra chegar a maior coincidência até agora. O livro, num caixinha, indo pra você; e você, sem perspectiva, carregando areia, construindo estradas. É doloroso, sei. Principalmente somado a distância e saudades. Mais não vai haver um dia que não some uma experiência grandiosa a seu caráter. Sei disso muito bem!

No mais, vou parar de escrever neste tom de melancolia. Dois posts com este tom já são mais do que suficientes. O blog, é pra celebrar!

"Foram duros, esses longínquos dias na Legião, que ocuparam anos cruciais em minha vida. Mas, agora que os lembro, não me arrependo nem por um segundo. Foi uma experiência magnífica. Tive uma camaradagem sem igual e o mundo era um lugar bem mais livre do que hoje pra se movimentar. Havia mais tempo para sair fora da rota. assim, um rapaz de dezenove anos podia fugir e escalar uma montanha, se ele quisesse. Os corredores da vida parecem hoje estreitos comparados áqueles, e os objetivos materialistas que almejamos requerem que andemos o tempo todo nos trilhos, sem parar, desde o momento em que fazemos nossos primeiros exames.
Mas há tempo. E, para aqueles que estão vacilantes à beira da estrada, meu conselho é que escalem as montanhas da vida, e que o façam quando ainda são jovens, para que sejam felizes quando chegarem aos setenta."
Simon Murray

Descobriu agora por qual motivo me apaixonei por ele?

Beijos!

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Eu & Ele

Aloha!!! Pro blog, depois da abstinência de meses, e pro ano que acabou de começar e trás uma enchurrada de novas perspectivas, sonhos e lutas pra enfrentar.

Sou bem tradicional nos meus "começos de ano". Como não consigo ser uma pessoa totalmente eletrônica, e também sou bem cri-cri com organização até no meu dia-a-dia, todo dia 1º de Janeiro é dia de abrir minha agenda nova, escrever uma listinha de coisas que vi e aprendi no último ano, fazer outra listinha com coisas pra fazer no novo ano, e tentar cumpri-las. Tô escrevendo isso porque quero logo deixar bem claro que meu retorno ao blog não é resolução de fim/começo de ano, não. É amor que move! Não a comida, ou até a escrever neste espaçinho, mas a quem me levou a abrir o Velcro-Chiclete: meu irmão e leitor, Frederyco.

Sim, o "Fê" tá bem. Saudável e com todos os fios, que estão começando a ficar ralinhos, da sua cabeça intactos. O problema é que ele tá com a moral baixa, meio triste. Nada de tragédias, e sim uma grande mudança na sua vida. De cidade, de círculo de amizade, de rotina no trabalho... de realidade. Mas o que me deixa mais preocupada é a distância, que já era grande há uns seis anos, mais agora tomou proporções um pouco maiores. Sei que existem tragédias bem maiores na vida, mas atire a primeira pedra quem nunca ficou com um aperto no coração por ver alguém que você ama cabisbaixo.

O retorno ao blog é um "tô aqui, viu?!" que mando a ele. Se o sinal de telefone é péssimo, bem, nem que você venha a checar este espaço uma vez por semana, vou estar aqui. Com fotos daquela comida que é "a cara de casa". Com aquele creme que só a mãe sabe fazer, aquele mousse de limão que só nós dois comemos de tão azedinho, com aquele bolo com café nos fim de tarde.

Pra começar, salada! Você ama saladas! Com molho, hein?! Huuuuuuuuuummmmmmmmm!!! Esta, é prática. Dá certo sempre. A sua versão, já sei, vai ser mais simples, como cansei de fazer nos dias de preguiça: alface + tomate + cebola e molho só com iogurte, mel e sazón. Só que no post vai a versão full-size deluxe!


INGREDIENTES:
metade de um alface americano
metade de um alface roxo
10 unidades de tomate-seco
metade de uma cebola branca grande picada
metade de um pimentão amarelo picado
meia bandeja de tomates cerejas (o que dá umas 15 unidades)
1 copo de iorgute natural (tanto faz ser desnatado ou integral);
1 colher de sopa de "mel" (não pode ser o mel de abelha puro, ok? Tem que ser um desses industrializados tipo o da foto);
2 sachês de Sazón para saladas;
noz-moscada ralada a gosto (mas mais do que meia noz ralada é exagero. E o uso dela também é opcional. É só um toque especial)

PREPARO:
1- cortar as folhas em fatias de 3cm de espessura;

2- Juntar todos os vegetais na travessa onde vai servir, e reservar;

3- Em outra vasilha, misturar iogurte, mel, tempero em pó e noz ralada;

4- Agora é só jogar o molho aonde estão os vegetais, misturar bem e colocar, por último, os tomates por cima (pois, como eles são mais pesados, vão todos para o fundo do recipiente). Mas não esquece de limpar as bordas da travessa antes de servir, ok?! Apresentação conta, e muito!

Bom apetite! E feliz Ano-Novo!