segunda-feira, 19 de março de 2012

Mousse de morango

Depois que passei a trabalhar, cheguei a conclusão que adoro feriados! É uma delícia tá em casa durante a semana sem culpa nenhuma. E como já tinha tirado o fim-de-semana pra ver amigas, dançar, organizar minha agenda da semana e, inclusive, por o trabalho atrasado em dia, aproveitei o dia de hoje pra fazer as duas coisas que mais gosto: ligar pro meu irmão e cozinhar. Mas nada de passar quatro horas seguidas na cozinha. fFeriado pede comida rápida e gostosa, pra comer feliz e sem culpa! E tem coisa melhor pra comer jogada no sofá do que sobremesa? Amooooo!

Obs! Na foto usei calda para sorvetes sabor chocolate pra decorar o prato, mas ela se comporta de uma forma estranha...

INGREDIENTES:

1 e 1/2 lata de creme de leite (mousse para mim é algo, sem frescura, sabe?! Mas acho que a proporção de uma lata e meia de creme para uma lata de leite condensado deve ser respeitada. Ás vezes achamos que colocar uma lata + uma caixinha caixinha vai dar na mesma, mas toda vez que fiz assim achei o gosto muito forte. É como muitos dizem, os detalhes fazem toda a a diferença.)
1 lata de leite condensado
1 copo de 160gr de iogurte natural (dá uma "leveza" ao sabor incrível!)
1 pacote de preparo em pó para refresco sabor morango
500 gr (2 bandejas) de morango

PREPARO:

1- Depois de lavar todos os morangos e retirar os pedaçinhos que estão moles, cortar fora a parte de cima do morango que tem está espécie de caule e geralmente é a parte mais amarga;

2- Picar todos os morangos em quadradinhos;
3- Misturar, no liquidificador, o iogurte, o leite condensado, o creme de leite e o suco em pó;
4- Despejar o mousse em uma taça até faltar uns 2cm para a borda. Colocar uma pilha mais alta do que a borda, no meio da taça, e se deliciar. É incrível como o iogurte natural trás uma leveza ao sabor. Na foto, fiz esta taça pra minha mãe, e decorei com cobertura para sorvete sabor chocolate e uns pedaçinhos de morangos. Ela devorou tudo em uns 10 minutos.

Bom apetite!

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Qualquer um pode cozinhar


"Boa culinária não é para os fracos de coração, é para mentes criativas, corações fortes. As coisas até podem dar errado, mas não deve deixar ninguém definir seus limites a partir de sua origem.O único limite é sua alma. O que digo é verdade, qualquer um pode cozinhar, mas só os que tem coragem sempre se destacam."
Auguste Gusteau


É por isso que amo animações.


Beijos!

Tutu de feijão à mineira

Aí! Não de dor, mas sim quando fiquemos tão impressionados com algo que a primeira palavrinha da linha escorrega da boca da gente sem nos darmos conta. Pois é, foi o que disse quando provei o tutu que fiz pela primeira vez e ficou tão bom quanto o da Gaga, a moça que trabalha na casa da minha tia há anos e cozinha como se o mundo fosse acabar amanhã. Posso me dar o luxo de dizer que fiquei orgulhosa de mim mesma?


Sei que não é a coisa mais bonita do mundo de se ver, mas confia gente. É gostoso!

INGREDIENTES:


restos de feijão do dia anterior (gente, por favor, não preciso nem falar que tem que tá pronto pro consumo, certo?)
4 unidades de linguiça calabresa (sei que não tem nada a ver, mas como eu sinto falta do trema...)
60 gr de bacon (1/4 da embalagem de 250 gr)
um pouco de verdura a gosto (como sou exagerada usei 1/4 de cebola branca, pimentão verde e tomate)
um punhado de farinha de mandioca, aquela de fazer farofa (não é que meu punhado deu 1/4 de xícara certinho?!)
água quente

PREPARO:

1- Fritar a linguiça, cortada em rodelas e o bacon, e reservar;
2- Usei, mais ou menos, o resto de feijão de um dia pro outro, que deu umas 10 conchas. Era uma panelinha pequena, o suficiente para quatro pessoas almoçarem, mas quis variar. Com este tanto, adicionei um copo com água quente, as verduras picadas grande mesmo e deixei ferver por uns 7 ou 8 minutos para os sabores se misturarem;
3- Como, depois de ferver, o caldo do feijão ficou grossinho de novo, adicionei mais 250ml de água quente e  passei tudo no liquidificador até virar um purê;
4- Voltar a panela, e em fogo baixo, ficar mexendo sem parar até começar a ferver;
5- Quando levantar fervura, adicionar aos pouquinhos, como se fosse um chuveirinho, sem parar de mexer (lembrar que tudo que leva farinha engrossa um pouco mais quando esfria, então não pode exagerar na farinha, certo?);
6- Jogar metade das linguiças, dar uma última mexida, apagar o fogo e jogar, por cima, o resto da linguiça e o bacon. Pronto! Fica uma delícia e perfeito com o nosso arroz e bife de todo dia.

Bom apetite!

P.S. Um beijo pra todos os mineiros e sua culinária tão rica!

Pedaçinhos do céu!

Sábado a tarde, tia Iêda que estava passando o fim-de-semana aqui em casa, me chamou pra ajudar a fazer uma torta de banana com suspiro. Pulei do sofá por causa do suspiro. Moro numa cidade de região metropolitana, mas que ás vezes tem cara de interior. Quando era criança meu pai e minha vó comprava aquela lata de leite Ninho, mas sem o rótulo, com suspiros. Era típico do interior comprar "uma lata" de doce. Comia metade na hora que chegava; e meu pai a outra metade!

Durante o preparo da torta a minha tia pegou a batedeira nova (é porque temos outra que sendo bem generosa, tem uns 20 anos de existência e funciona muito bem) pra bater as claras. "Esta não presta!", gritei. A tia tomou um susto, corri até o armário que ficam as coisas que mal usamos e voltei com a outra batedeira que parece uma nave espacial de tão desengonçada. 


A foto ficou meio louca, até porque tirei na maior pressa, mas fico impressionada com claras em neve. Sério! Como pode ovos virarem algo tão macio como algodão???? Além de amar a textura, as inúmeras coisas que dá pra fazer com as famosas claras... bolo fofo, suflê, SUSPIRO! Amo as lembranças que a clara em neve me traz: eu com uns 8/9 anos ajudando a minha mãe a fazer bolo "rajado de chocolate" kkk Delícia!

Pra quem procura batedeiras, fica a dica: a melhor não é a da marca top of mind, de mais de R$200, toda em aço inox e com um zilhão de funções. As melhores são as que batem claras como pedaçinhos do céu mesmo!

Beijos!

P.S. Depois tiro fotos das batedeiras que uso, combinado?!

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Por que não misturar música, saudades, carinho e um grande abraço?

Meio de semana, dias corridos, horas que passam "voando", e por que não música e um texto fácil de ler pra deixar as coisas um pouquinho mais leves?
  • Rebellion - Arcade Fire;
  • Paradise - Coldplay;
  • Layla (unplugged) - Eric Clapton.

Entre as muitas coincidências que a vida nós trás, a última que me aconteceu foi incrível! Fui com a mãe e a Mena, em Novembro, tomar um café na Livraria Cultura. Enquanto esperava as duas que estavam presas em um engarrafamento monstro, achei um livro que o título me chamou a atenção. Li a contra-capa e vi que se tratava de uma grande aventura de um rapaz que aos 19 anos, num arroubo de romantismo fruto das suas inúmeras leituras, abandona o conforto da sua casa na Inglaterra pra servir cinco anos na Legião Estrangeira na Argélia. "É um sinal!", pensei. "O Fê, vez ou outra, fala da Legião". Peguei pra dar uma lida enquanto as duas não chegavam. O engarrafamento realmente era monstruoso e foi maravilhoso porque me peguei lendo 50 páginas num ritmo acelerado, ansiosa pra saber o que vinha pela frente, e rindo sozinha na cafeteria no meio da livraria. Comprei - quer dizer, implorei pra mãe comprar porque estava sem dinheiro no dia, admito! - e devorei o livro. Apaixonei-me pelo Simon, pela sua história... e me apaixonei ainda mais pelas coincidências da vida. Um início de noite com trânsito congestionado me levou a um livro em que eu só sabia que se tratava de um bando de homens queimados pelo Sol e que tinham um "contrato de cinco anos com a França". Coincidência maior é a lição de vida que o livro ensina. O maduro Simon, cinquenta anos depois, faz um epílogo grandioso em sabedoria. Não teve um dia, naqueles cinco anos já distantes, que não marcaram seu caráter. Até os dias sem perspectiva de quebrar pedras e construir estradas. Bem, falei tudo isso pra chegar a maior coincidência até agora. O livro, num caixinha, indo pra você; e você, sem perspectiva, carregando areia, construindo estradas. É doloroso, sei. Principalmente somado a distância e saudades. Mais não vai haver um dia que não some uma experiência grandiosa a seu caráter. Sei disso muito bem!

No mais, vou parar de escrever neste tom de melancolia. Dois posts com este tom já são mais do que suficientes. O blog, é pra celebrar!

"Foram duros, esses longínquos dias na Legião, que ocuparam anos cruciais em minha vida. Mas, agora que os lembro, não me arrependo nem por um segundo. Foi uma experiência magnífica. Tive uma camaradagem sem igual e o mundo era um lugar bem mais livre do que hoje pra se movimentar. Havia mais tempo para sair fora da rota. assim, um rapaz de dezenove anos podia fugir e escalar uma montanha, se ele quisesse. Os corredores da vida parecem hoje estreitos comparados áqueles, e os objetivos materialistas que almejamos requerem que andemos o tempo todo nos trilhos, sem parar, desde o momento em que fazemos nossos primeiros exames.
Mas há tempo. E, para aqueles que estão vacilantes à beira da estrada, meu conselho é que escalem as montanhas da vida, e que o façam quando ainda são jovens, para que sejam felizes quando chegarem aos setenta."
Simon Murray

Descobriu agora por qual motivo me apaixonei por ele?

Beijos!

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Eu & Ele

Aloha!!! Pro blog, depois da abstinência de meses, e pro ano que acabou de começar e trás uma enchurrada de novas perspectivas, sonhos e lutas pra enfrentar.

Sou bem tradicional nos meus "começos de ano". Como não consigo ser uma pessoa totalmente eletrônica, e também sou bem cri-cri com organização até no meu dia-a-dia, todo dia 1º de Janeiro é dia de abrir minha agenda nova, escrever uma listinha de coisas que vi e aprendi no último ano, fazer outra listinha com coisas pra fazer no novo ano, e tentar cumpri-las. Tô escrevendo isso porque quero logo deixar bem claro que meu retorno ao blog não é resolução de fim/começo de ano, não. É amor que move! Não a comida, ou até a escrever neste espaçinho, mas a quem me levou a abrir o Velcro-Chiclete: meu irmão e leitor, Frederyco.

Sim, o "Fê" tá bem. Saudável e com todos os fios, que estão começando a ficar ralinhos, da sua cabeça intactos. O problema é que ele tá com a moral baixa, meio triste. Nada de tragédias, e sim uma grande mudança na sua vida. De cidade, de círculo de amizade, de rotina no trabalho... de realidade. Mas o que me deixa mais preocupada é a distância, que já era grande há uns seis anos, mais agora tomou proporções um pouco maiores. Sei que existem tragédias bem maiores na vida, mas atire a primeira pedra quem nunca ficou com um aperto no coração por ver alguém que você ama cabisbaixo.

O retorno ao blog é um "tô aqui, viu?!" que mando a ele. Se o sinal de telefone é péssimo, bem, nem que você venha a checar este espaço uma vez por semana, vou estar aqui. Com fotos daquela comida que é "a cara de casa". Com aquele creme que só a mãe sabe fazer, aquele mousse de limão que só nós dois comemos de tão azedinho, com aquele bolo com café nos fim de tarde.

Pra começar, salada! Você ama saladas! Com molho, hein?! Huuuuuuuuuummmmmmmmm!!! Esta, é prática. Dá certo sempre. A sua versão, já sei, vai ser mais simples, como cansei de fazer nos dias de preguiça: alface + tomate + cebola e molho só com iogurte, mel e sazón. Só que no post vai a versão full-size deluxe!


INGREDIENTES:
metade de um alface americano
metade de um alface roxo
10 unidades de tomate-seco
metade de uma cebola branca grande picada
metade de um pimentão amarelo picado
meia bandeja de tomates cerejas (o que dá umas 15 unidades)
1 copo de iorgute natural (tanto faz ser desnatado ou integral);
1 colher de sopa de "mel" (não pode ser o mel de abelha puro, ok? Tem que ser um desses industrializados tipo o da foto);
2 sachês de Sazón para saladas;
noz-moscada ralada a gosto (mas mais do que meia noz ralada é exagero. E o uso dela também é opcional. É só um toque especial)

PREPARO:
1- cortar as folhas em fatias de 3cm de espessura;

2- Juntar todos os vegetais na travessa onde vai servir, e reservar;

3- Em outra vasilha, misturar iogurte, mel, tempero em pó e noz ralada;

4- Agora é só jogar o molho aonde estão os vegetais, misturar bem e colocar, por último, os tomates por cima (pois, como eles são mais pesados, vão todos para o fundo do recipiente). Mas não esquece de limpar as bordas da travessa antes de servir, ok?! Apresentação conta, e muito!

Bom apetite! E feliz Ano-Novo!

segunda-feira, 4 de abril de 2011

PARA DE ABANDONAR O BLOG, LOUCA!

... é só um lembrete pra ver se eu paro de ter transtorno bipolar em relação as postagens.

Sim, mas adoro começar a semana com músicas que me enchem de disposição pra fazer brownies! Yay!


  • Doo Wop - Lauryn Hill;
  • The Seed - The Roots;
  • Forget you - Cee Lo Green.

Beijos!

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Domingo com amigos!

Domingo fui até a casa da Rafa deixar o presente que minha família deu a ela e ao Thiagão de Natal. Acabei passando a tarde/noite com os dois, e foi ótimo (como sempre é!). Vai ver me senti tão bem porque tinha o costume de passar os domingos com os dois, e com a Lê também, mas devido a rotina bem corrida de final de ano, não fazia isso há dois meses. Pela noite, já em casa e antes de dormir, voltei a minha leitura diária, que ultimamente tem sido Minha vida na França, como já citei anteriormente. Cheguei em uma parte que me fez lembrar muito a Ly e, principalmente, a Rafa. Trata-se de um fato que ocorreu uns três meses atrás quando fui fazer um frango cozido com legumes na Rafa para o almoço do domingo e impliquei que o frango que eu havia temperado e preparado com todo carinho estava ruim. Ficava repetindo "estraguei o frango, m#%$@!" a cada quinze minutos e torrei a paciência das duas meninas que passaram a tarde inteira - até depois que almoçamos e devoramos todo o frango! - me consolando. Pois bem, minha leitura de domingo a noite tratou sobre esta lembrança, e é uma lição que vou tentar absolver a partir de agora.

"Não acredito que se deva ficar pedindo desculpas e dando explicações sobre a comida feita. Quando a anfitriã de alguém começa a se autodepreciar, dizendo coisas como 'Ai, eu não sei cozinhar...', ou 'coitadinha de mim...' ou 'Isso deve estar horrível...', é uma chatice se sentir na obrigação de tranqüilizá-la dizendo que está tudo bem, uma gostosura, quando não está. Além do mais, essas admissões só atraem a atenção para as falhas cometidas (ou imaginadas) pela pessoa, e fazem o convidado pensar: 'É, tem razão, essa comida está mesmo um, horror! Quem sabe o gato não caiu no cozido... ou a alface estava congelada, ou o bolo ficou encruado...' eh bien, tant pis!*
Em geral a comida da gente é melhor do que pensamos que é. E se sair ruim (...) então o cozinheiro precisa simplesmente cerrar os dentes e aturar tudo com um sorriso... aprendendo com os equívocos cometidos."


Fico me perguntando como ela conseguia ser tão amável.

Beijos!

* Que se há de fazer, é uma pena!

P.S. Hoje o blog faz um ano! Fico feliz pelo fato dele ser acompanhado pelas pessoas pra quem o criei, mas vou deixar as comemorações para os dois anos, ou seja, ano que vem. Imaginem só, vou ter dois anos de blog e muuuuitos posts.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Sábado nublado combina com música gostosa.

Não sei em Brasília (onde tá meu irmão, e metade da razão de existência do blog!) ou onde quer que você esteja, mas aqui em Maranguape/Fortaleza o tempo anda bem nublado. Chove pouquinho, dá um ventinho mais fresquinho pela noite, só que o calor continua. Dias nublados são tão bons. Dão aquela sensação de dias de outono que nós que moramos perto dos trópicos não temos o prazer de desfrutar assim como os que moram em regiões de clima temperado. Mas olha só, não tô reclamando. Adoro os dias de céu azul e sem nenhuma núvem, assim como gosto de dias nublados. Segue músicas que gosto de escutar em dias como hoje:


  • This is the thing - Fink;
  • Secret Garden - Bruce Springsteen;
  • Snow (hey oh) - Red Hot Chilli Pepers.


Beijos!

Falando nisso: colheres!

Já citei as medidas "colher de chá" e "colher de sopa" em outros posts, então nada mais justo que explicar a diferença entre as colheres porque sei - e é completamente normal isso acontecer - que tem gente que não sabe a diferença entre as colheres.


Começando da esquerda pra direita:

  • Colher de sopa ou colher de mesa - o nome já diz que ela serve pra servir sopas, caldos ou qualquer entrada quente e salgada;
  • Colher de sobremesa - um pouco menor que a primeira, para servir sobremesas como sorvete, mousse, doces, e etc;
  • Colher de chá - a pequena, que usamos muito na cozinha como medida;
  • Colher de café - a menor de todas, que pode ter sua medida comparada a uma pitada generosa.


Espero que tenha ajudado.

Beijos!